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20 de fev. de 2015

Semana Os Woodsons

Olá pessoal, tudo bem?

Eu gostaria de apresentar para vocês uma novidade para o blog. Convidada pelo Livroterapias eu e mais alguns blogueiros literários estamos dedicando uma semana para a divulgação da trilogia Os Woodsons.  





A divulgação ocorrerá  principalmente através da página do Facebook do blog, por isso fiquem sempre atentos as novidades na página. Nesse primeiro dia da Semana Os Woodsons gostaria de apresentar a história da  trilogia da Claudia Lemes.

Dissolução



Claudia Westbrook é impulsiva e passional, e está fugindo do marido: um violento e enigmático mafioso. Ela planeja um recomeço impossível, porém esperançoso na cidade pequena e de personalidade própria, New Haven, onde invade a história dos três irmãos Woodson; Patrick, James e Johnny. Deciframos parte dos enigmas apresentados através do diário da falecida matriarca da família, Beth Walker, uma poderosa mulher cujos erros lançaram sombras implacáveis sobre seus descendentes.

Charlie Walsh é um jovem que carrega um único e sangrento segredo, que alimenta sua sede de vingança e o leva a infiltrar a família Mafiosa Conicci. Suas lealdades são abaladas quando percebe que pertence ao mundo que despreza e ama seu pai, o homem que jurou destruir. Quando seu caminho cruza o da ingênua esposa de Tony, os dados estão lançados.

A história dramática e surpreendente da família Woodsons começa a ser contada a partir de Dissolução, o primeiro livro de uma trilogia, já publicada em inglês, e que tem feito muito sucesso em diversos países. O volume um oferece três jornadas únicas que se unem de forma por vezes aleatória e fatal, e por outras pura inércia das escolhas de seus protagonistas. 

Veneta


Veneta continua a dramática história da família Woodson, iniciada em Dissolução, o primeiro volume dessa trilogia auto-publicada nos EUA, e que ganha leitores apaixonados no Brasil exponencialmente.

Os diários de Beth continuam se abrindo para o leitor, revelando mais reviravoltas no conturbado relacionamento entre ela, seu marido Daniel, seu amante Billy, e sua melhor amiga, Madge. O relacionamento de Beth com seus filhos ganha tons sinistros com a morte de Daniel, e quando a matriarca descobre a doença que a corrompe.

Enquanto isso, em New Haven, o triângulo amoroso entre a viúva de Tony Conicci com Patrick e James ganha interferências da terceira geração de Woodsons, que parece ser tão amaldiçoada quanto as anteriores.

Veneta te leva para lugares como uma pacata cidade sulista, uma casa isolada nas neves da Polônia, um luxuoso cruzeiro caribenho onde uma família é forçada a conviver com os erros do passado, e o lugar mais interessante de todos: o coração humano e os segredos que carrega.

Absolvição

A história dos Woodsons chega a sua conclusão nesse último volume da trilogia. Você será levado a eventos passados, desde a infância de Claudia, os anos misteriosos de James em Los Angeles, até o encontro de Patrick com um velho inimigo, e aos eventos dos anos 1800s, quando Samantha e Charlotte Woodson deram à luz a maldição que seguiria seus descendentes por séculos. Você também vai descobrir segredos imperdoáveis, e quem sabe encontrará absolvição por todos os pecados que aproveitou.

Para quem ficou interessado na trilogia, poderá adquiri os livros físicos na Livraria Cultura ou na Editora Multi Foco ou realizar a leitura online e gratuita pelo Wattpad ou Widbook.

Leia Dissolução no Wattpad ou Widbook


Leia Veneta no Wattpad ou Widbook

Leia Absolvição no Wattpad ou Widbook

Bom, é isso por hoje pessoal. Fiquem ligados que tem muita coisa ainda essa semana.

Boas leituras e até a próxima!

16 de fev. de 2015

Resenha: Crônicas de Jerusalém de Guy Delisle

Editora: Zarabatana Books
Páginas: 335
Lançamento: 2012
Skoob/ Orelha do Livro
 Guy Delisle é um é um cartunista e animador franco-canadense conhecido por seus diários de viagem em formato de história em quadrinhos.  Seu trabalho para estúdio de animações asiáticos rendeu as HQs  Shenzhen: Uma Viagem a China e Pyongyang: Uma Viagem a Coreia do Norte. Ele também acompanhou sua mulher ao Myanmar em uma missão para os Médicos Sem Fronteiras, experiência essa que deu vida a Crônicas Birmanesas.

O recente trabalho do cartunista, Crônicas de Jerusalém trata de sua viagem durante um ano a Israel acompanhado de sua mulher Nadège (em missão a Faixa de Gaza pelo Médico Sem Fronteiras) e seus dois filhos. A HQ é uma mistura de diários de viagem, histórias autobiográficas e jornalismo.

Como diz o próprio título, Delisle apresenta o seu trabalho em pequenas crônicas retratando desde o funcionamento dos meios de transporte públicos até o modo como os palestinos são excluídos e confinados em um território que os pertencia. Ele também discute como as três maiores religiões do mundo ( Islamismo, Judaísmo e Cristianismo) se relacionam no mesmo território.


O  traço do cartunista é bem simples e leve e as cores utilizadas são principalmente em tons pastéis para as situações do dia-a-dia intercalando com tons mais fortes como laranja e vermelho para resaltar confrontos, tiros e bombas. E ele não se retém apenas a Terra Santa, mas visita e retrata outras regiões como Elat, Erez, Ramallah e Tel Aviv.

Como Israel/Palestina é uma região geopolítica importante e muito controversa é muito interessante ver as tradições, pontos turísticos e conflitos da região pelo olhar de um  turista ocidental. Delisle não faz criticas diretas, mas com seu olhar observador deixa críticas sutis ao longo da narrativa.


Foi uma experiência esclarecedora e muito interessante ler essa obra. Pude conhecer um pouco mais sobre uma das regiões mais controversas do mundo e sobre uma cultura que não temos muito acesso. Estou ansiosa para ler os outros trabalhos do autor e conhecer um pouco mais sobre diferentes regiões do mundo. Para os interessados,  Guy Delisle manteve um blog enquanto visitava Jerusalém e onde é possível conhecer mais sobre o seu trabalho e sua experiência na região, que vocês podem conferir aqui



13 de fev. de 2015

Resenha: Acabadora de Michela Murgia

Editora: Alfaguara
Páginas: 152
Lançamento: 2012
Skoob/ Orelha do Livro
“ Filhos d’alma.
É assim que se chama as crianças geradas duas vezes, pela pobreza de uma mulher e pela esterilidade de outra. Maria Listru era filha desse segundo parto, fruto tardio da alma de Bonaria Urrai”

Maria Listru é considerada uma “filha d’alma”. Sendo a quarta filha de uma família muito pobre e sem condições de sustentar mais uma criança, aos seis anos foi adotada por Bonaria Urrai, uma mulher misteriosa mais muito respeitada por todos os habitantes de Soreni.

Apesar de o povoado estranhar a adoção da jovem , com o tempo todos passam a aceitar essa nova relação. As duas  vivem como uma família, Bonaria sempre incentiva os estudos da menina e  a ensina seu oficio de costureira.

“ E ser simplesmente Maria devia bastar mesmo para quem quisesse saber mais. O povo de Soreni levou algum tempo, mas finalmente entendeu a antífona daquela misteriosa liturgia, e de repente foi como se sempre tivesse sido assim, alma e filha d’alma, um modo menos censurável de ser mãe e filha.”

Só que Bonaria esconde um segredo, que todos, com exceção de Maria, parecem conhecer. Ela é uma acabadora, aquela pessoa que acaba com o sofrimento, que facilita a transição entre a vida e a morte. Com o tempo, Maria acaba descobrindo esse segredo e inicialmente não consegue entender a importância desse oficio.

Bonaria é uma personagem muito misteriosa, honesta e reservada, que só fala o que é necessário e que nos deixa sempre com a sensação de que está escondendo alguma coisa. Enquanto a Maria é uma personagem muito inteligente, curiosa, bondosa e inocente.

“ Maria , por sua vez, chegara tarde demais mesmo ao ventre de sua mãe, e desde o inicio tinha se acostumado a ocupar  o ultimo lugar nos pensamentos de uma família que já tinha demais para se ocupar.  Mas, na casa daquela mulher, ela tinha experimentado a sensação inédita de ter se tornado importante.”

A história se passa a região da Sardenha da década de 50. Essa região compreende uma das maiores ilhas do Mar Mediterrâneo que desde 1948 é uma região autônoma da Itália com estatuto especial. Esse livro retrata muito bem a paisagem de  uma cidade interiorana e rural no século XX, o imaginário popular local  e uma tradição secular controversa.

Murgia escreve de forma poética e sensível. Em 150 páginas consegue construir uma história poderosa que extrapola os limites do espaço-tempo. Não é uma surpresa, o fato de ter sido tão bem aceito na Itália e ser vencedor dos prêmios  Campiello e SuperMondello de Literatura.

Acabadora é um livro fascinante e intrigante. Permite-nos conhecer um pouco sobre a bucólica Itália do segunda metade do século XX e refletir sobre assuntos controversos como eutanásia, culpa e dignidade humana. Um livro pequeno em páginas, mas  enorme na qualidade.


“Quem nasce órfão logo aprende a conviver comas ausências, e, tal como aquelas ausências , ela pensava que o luto também devia durar para sempre.somente quando cresceu e que começou a ver mulheres e filhas de pai ou marido falecido mudarem de roupa com a mudança de estação.”


11 de fev. de 2015

Leituras do Mês: Janeiro de 2015




Olá pessoal, tudo bem?

O  primeiro mês do ano já terminou, por isso está  na hora de analisar o saldo das minhas leituras de janeiro e dividir com vocês o que eu li durante o mês. No total eu li 6  livros, basicamente um livro por semana, tendo dentre elas uma HQ e  o primeiro livro de uma série . Apesar de poucas, eu    fiquei   bastante satisfeita  com  todas as minhas  leituras. Vamos a elas : 


1- Proibido de Tabitha Suzuma


Primeira leitura do ano, Proibido já entra  para minha lista de melhores leituras do ano., Trata de uma temática tabu e bem complexa, mas escrita e desenvolvida de forma incrível.


Avaliação: 5 estrelas


2- O Caçador de Pipas de Khaled Housseini


Primeira leitura do Projeto #198 Livros, a história tem como pano de fundo o Afeganistão desde a monarquia até a Aliança do Norte. Uma história espetacular sobre amizade,  traição  e  redenção.


Avaliação: 5 estrelas 

3- Austelândia de Shannon Hale


Para quem é fã da Jane Austen como eu, é um livro que trás muitas referencias do universo criado pela autora além de ser uma leitura leve e divertida.

Avaliação: 3 estrelas






Uma coleção de desenhos  em preto e branco do fantástico Quino,  que nos faz refletir sobre as relações humanas, degradação ambiental, direitos humanos e muito mais.

Avaliação: 4 estrelas





Primeira história da série As Crônicas de Nárnia, conta sobre a criação de Nárnia e como começou as viagens de humanos até essa terra encantada.

Avaliação: 4 estrelas 






Segunda leitura do projeto #198 Livros tem como pano de fundo Sardenha, Itália a partir de 1950 e trata sobre tradição e a  tênue relação entre vida e morte.

Avaliação: 5 estrelas. 





Bom, é isso por hoje pessoal. O que vocês leram no mês de janeiro e qual foi a melhor leitura?
Boas leituras e até a próxima!

9 de fev. de 2015

Resenha: O Caçador de Pipas de Khaled Housseini

Editora: Nova Fronteira
Páginas: 365
Lançamento: 2005

Eu me tornei o que sou hoje aos doze anos em um dia nublado e gélido do inverno de 1975. Lembro dos momentos exatos em que isso aconteceu, quando estava agachado por detrás  de uma parede de barro parcialmente desmoronada, espiando o beco que focava perto do riacho congelado. Foi há muito tempo, mas descobri que não e verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar. Olhando para trás, agora, percebo que passei os últimos vinte e seis anos da minha vida espiando aquele beco deserto.”


O Caçador de Pipas é a primeira leitura do projeto Volta Ao Mundo em 198  Livros e livro de estreia do Khaled Housseini. Escolhi começar o projeto com esse livro, pois já conhecia o trabalho do escritor e sei da riqueza cultural encontrada nas suas obras. Além disso, ele escreveu um dos meus livros preferidos, A Cidade do Sol, então não poderia me decepcionar.

A obra conta a história de Amir e Hassan, duas pessoas muito diferentes, mas que tiveram uma infância em comum no Afeganistão. Eles são de posições sociais, religião, etnia e personalidades diferentes, mas compartilharam a mesma ama-deleite construindo um laço poderoso  que nem mesmo o tempo poderia desfazer.

Amir é  um muçulmano sunni de etnia pashtuns que descende de  família rica, sempre teve acesso a tudo que quis, frequentou a escola, mas não era conhecido por sua coragem ou honra. Enquanto Hassan era um muçulmano shi’a de etnia hazara (os harazas foram perseguidos e oprimidos pelos pahtuns), era filho de servo, pobre, analfabeto, mas era reconhecido por sua lealdade e coragem.

“- Esse é o verdadeiro Afeganistão, agha sahib. O Afeganistão que eu conheço. Você? Você sempre foi um turista por aqui. Só não sabia disso.”

No inverno de 1975, Amir tem uma chance de demonstrar sua coragem e finalmente se redimir da sua covardia e egoísmo, no entanto,  o personagem desperdiça sua chance e não enxerga sua redenção. E essa cena, que envolve uma calça de veludo marrom e uma pipa azul vai selar o destino desses dois personagens.

A partir daí começa uma história espetacular sobre amizade, traição e redenção, que  discute relações sociais, familiares, religiosas e com a pátria amada. É uma história muito triste e tocante, escrita de forma primorosa e eloquente, e que precisava ser contada.

“Nessa época, aqueles ruídos eram estranhos para nós. A geração de crianças afegãs cujos ouvidos só conheceram o som das bombas e da artilharia ainda estava por nascer.”

O Caçador de Pipas tem como pano de fundo o Afeganistão e suas transformações ao longo do tempo. A história começa com o período de monarquia, passa pela invasão soviética, o domínio dos talibãs, a invasão norte-americana e o governo da Aliança do Norte. Ela mostra como todas essas mudanças e conflitos afetaram os afegãos e transformou o destino dessas pessoas.

“ Muito antes de o exercito roussi invadir o Afeganistão; muito antes de suas aldeias serem queimadas e suas escolas destruídas; muito antes de se plantarem minas terrestres como sementes de morte  e se enterrarem crianças como pilhas de Pedras, Cabul já tinha se tornado uma cidade de fantasmas para mim. Uma cidade de fantasmas de lábio leporino.”

Através da leitura  conhecemos um pouco mais dos rituais, tradições e costumes dos afegãos e como a sociedade se organizava. Também aprendemos um pouco de farsi, língua oficial do Afeganistão, pois em diversos momentos o autor utiliza palavras  próprias do idioma como baba ( pai), babalu ( bicho-papão),  saratan( câncer), laaf.

Mas minha maior descoberta foi  os hazaras. Tenho que confessar que não sabia da existência dessa etnia e muito menos da sua história de repressão. Eles são completamente subjulgados pelos pashtuns,  só ocupam cargos de baixo nível e são considerados como sub-humanos por uma parte da população afegã.  É muito triste saber dessa situação de intolerância e ódio contra uma cultura.

Durante a história, o autor também levanta a discussão sobre o padrão das duas medidas, como a sociedade trata diferente o sexo masculino e feminino. A sociedade afegã é ainda muito machista, o papel da mulher é muito restrito ao ambiente domestico e a valores como a castidade e honra de um mulher muito valorizados.

“ Aquele pirralho indiano logo aprenderia o que os britânicos aprenderam no começo do século, e os russos viriam a descobrirem fins da década de 1980: que os afegãos são um povo independente. Cultivaram os costumes, mas abominam as regras. E como as pipas não podia ser diferente. As regras eram simples: não haviam regras. Empine a sua pipa . Corte a dos adversários. E boa sorte.”


 O Caçador de Pipas é aquele tipo de livro nos cativa logo nas primeiras páginas e que tem uma história impossível de esquecer. É uma leitura que recomendo para todo mundo, principalmente para quem quer conhecer um pouco mais sobre outra cultura e sobre a história do Afeganistão. Não poderia ter começado esse projeto de forma melhor!


3 de fev. de 2015

Resenha: Austelândia de Shannon Hale

Editora: Record
Páginas: 238
Lançamento: 2014
Skoob/ Orelha do Livro
“ É uma verdade universalmente conhecida que uma mulher de 30 e poucos  anos com uma carreira satisfatória e um corte de cabelo fabuloso deve querer pouca coisa da vida , e Jane Hayes, muito bonita e inteligente, sem dúvidas era vista  como alguém com poucas preocupações.  Não tinha marido, mas isso não era mais algo necessário.Tinha alguns namoradinhos, e se eles iam e vinham  em um fluxo regular de insatisfação mútua... bem, as coisas eram assim, não eram?”

Jane Hayes  é uma nova-iorquina de 33 anos que tem uma paixão secreta  e nada saudável  pelo Mr. Darcy, personagem muito querido de Orgulho e Preconceito de Jane Austen.  Mas não é qualquer por qualquer  Mr. Darcy,  que a Jane mantém essa obsessão,  é a versão da minissérie de 1995 e da BBC  interpretada por Colin Firth ( que todos nós amamos <3).

Essa paixão foi desenvolvendo-se devido a muitas decepções amorosas e foi crescendo de uma forma tão marcante que não permite que Jane tenha um  relacionamento duradouro com outros homens, que  na sua opinião,  serão sempre inferiores ao amado personagem. 

Até que Carolyn, sua tia-avó, descobre sobre essa paixão descontrolada de Jane e  tentar  ajudar a sobrinha-neta a superá-la. Para isso, Carolyn deixa para Jane como herança uma viagem de férias com tudo pago para  um  lugar chamado Austelândia na Inglaterra.

Austelândia é uma réplica da sociedade londrina do século XIX e proporciona a seus clientes a oportunidade de viver uma experiência nos moldes dos romances de Austen, com direito a jogos de cartas, espartilhos, bailes e até mesmo um romance com um dos distintos residentes do local.

Ao mergulhar nessa experiência Jane passa a ser conhecida como Srta. Erstwhile,  tem a oportunidade de viver o que sempre sonhou e finalmente superar essa obcessão pelo Mr. Darcy. No local, ela começa uma amizade inesperada com a Srta. Charming, uma das novas clientes de Austelândia  e até se vê  em meio a um triangulo amoroso entre Sr. Nobley, que lembra muito o Mr. Darcy, e Theodore o jardineiro da residência.

 Austelândia é o primeiro romance adulto de Shannon Hale. A história é uma delícia, muito leve e divertida. Sem dúvidas, o mais legal da leitura foi reconhecer as referências ao universo da Austen. No entanto, os personagens  não tem muita profundidade e  o desenrolar da história  é meio obvio. A autora tem muito potencial, mas precisa desenvolver mais sua escrita.

Enfim, apesar dos contras eu gostei da leitura e estarei sempre em busca de outras obras que abordem o universo criado por Jane Austen,  uma das minhas autoras preferidas. Para os fãs do universo de Jane Austen e que procuram uma leitura rápida e sem muita pretensão, eu  recomendo esse livro.